
POR QUE HÁ TANTO SILÊNCIO
EM TORNO DE UM SUICÍDIO?
Geralmente esses indivíduos com grandes conflitos íntimos têm o comportamento de esperar que familiares e amigos adivinhem o que ele quer e o que está precisando; geralmente cobra dos outros uma atenção especial, sem entender que todos também têm seus problemas, suas lutas, suas preocupações e que não advinhamos pensamentos. Assim, é o silêncio dos que estão com pensamentos suicidas, o que dificulta a aproximação das pessoas, que acabam não percebendo o PEDIDO SILENCIOSO DE SOCORRO.
Na realidade, isso agrava o estado íntimo dos que estão sofrendo, que passam a se considerar uma vítima da sorte, o maior sofredor da terra. O excluído da família etc. Ele vê na despreocupação ou silêncio dos familiares para com ele uma indiferença ou um pouco caso. Desse modo, a raiva, a revolta, a mágoa se agiganta no seu mundo íntimo e tudo e todos, incluindo os seus pais, no seu ponto de vista, passam a ser os culpados de sua desdita. Não percebe que, na verdade, ele não compreende que não pediu ajuda, não falou dos seus sentimentos com ninguém, se afastou de todas as conversas. Culpa a falta da atenção alheia ao mundo em geral, porém a negligência foi dele próprio.
Assim, quando um indivíduo delibera SUICIDAR-SE, muitos deixam uma carta cobrando essa atenção dos pais e familiares. Abrindo assim uma ferida maior no coração dos entes que ficaram, e esses adotam o sentimento de culpa pelo suicídio do outro.
Conversando com algumas pessoas que venceram esse desejo, eu lhes perguntei: no momento que você sofria seu desespero, você chegou a pedir ajuda, falar do que você estava sentindo com alguém, procurou alguém? A resposta que obtive foi: “não, nestas horas a gente não quer falar com ninguém, nem pais, nem irmãos, ninguém! a gente só quer ficar em silêncio e isolado das pessoas, tudo perde o sentido, não confiamos em ninguém”.
Então, o SILÊNCIO SOCIAL E FAMILIAR também se origina nessa vertente, pois quase sempre o suicídio pega todos de surpresa, pela razão que o indivíduo não deixou nenhum indício que pudesse ser notado como alguma anormalidade.
Portanto, é assim, com o SILÊNCIO, que acontece o fenômeno chamado SUICÍDIO, exceto os que são praticados em momentos de desespero imprevisto; os que foram cometidos em estado de embriaguez; os que vêm por patologias mentais; medo das consequências de atos impensados momentaneamente; e algum outro que destoa da vertente citada. O silêncio sobre o assunto começa na família que não sabe explicar o que aconteceu e o porquê aconteceu. Especulações são exploradas, a família sofre, o melhor caminho se torna o silêncio.
Por isso criamos o projeto SUICÍDIO: É PRECISO FALAR. Para que esse assunto seja estudado, analisado, comentado no seio das famílias como um problema social tão comum. É nas conversas que pais e familiares podem ouvir o que os filhos pensam sobre a vida, sobre a morte. Descobrir problemas que poderão estar nascendo no mundo íntimo dos filhos ou familiares.
A melhor forma de debelar o suicídio na terra é esclarecer como ele se dá. Isso é prevenção segura. Não precisa que sejamos surpreendidos por um Suicídio em família para começarmos a falar nisso.
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SUICÍDIO: É PRECISO FALAR! Suicídio, vamos falar, sem medo e sem preconceito!
Leia obras que esclareçam, procure se unir aos grupos formados para estudar esse assunto. Tenha obras esclarecedoras em casa para consultas. Ofereço como sugestão o livro O SUICÍDA E A JUSTIÇA DIVINA.
Trata-se de uma obra com relatos de irmãos que foram suicidas, que passaram por essa triste experiência contando como foi que chegaram ao suicídio, como foi o sofrimento que passaram após o ato, como foram socorridos, o tratamento que receberam na Colônia Espiritual Maria de Nazaré. E a expectativa de suas futuras reencarnações. Trouxeram seus conselhos para todos nós a respeito do Suicídio.
E nas páginas finais do livro, você encontrará referências das obras Kardec e páginas que tratam sobre o suicídio. Assim, você consulta a Codificação Espírita indo direto ao assunto.
Pense nisso!
Jorge de Almeida Couto.

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Antes de entrarmos no contexto da pergunta, lembramos a todos que o suicídio não é contagiante, não é uma virose. É um fenômeno social que se deu em todos os tempos e pode ocorrer com qualquer pessoa
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O SUICÍDIO é um ato individual, motivado por problemas muito íntimos ocultados no silêncio da criatura. Podemos dizer que parte do silêncio social tem origem no silêncio dos que carregam uma carga oculta em seu mundo íntimo, sem falar disso com ninguém, sem dizer o que lhe aflige, sem pedir ou buscar uma ajuda.
REVISTA ESPÍRITA
1858 > Junho > Palestras familiares de além-túmulo > O suícida da Samaritana
1858 > Setembro > Problemas morais - Suicídio por amor
1858 > Novembro > Problemas morais - Sobre o suicídio
1858 > Novembro > Independência sonambúlica
1859 > Maio > Refutação de um artigo de "L 'Univers"
1859 > Junho > Palestras familiares de além-túmulo > Goethe
1859 > Novembro > Advertência de além-túmulo - O oficial da Criméria
1859 > Dezembro > Palestras familiares de além-túmulo > Dirkse Lammers
1859 > Dezembro > Um Espírito que não se acredita morto
1860 > Março > Boletim
1860 > Agosto > Palestras familiares de além-túmulo
1860 > Novembro > Boletim
1860 > Dezembro > Boletim
1861 > Janeiro > "La. Bibliouraphie catholique" - Contra o Espiritismo
1861 > Fevereiro > Palestras familiares de além-túmulo - Suicídio de um ateu
1861 > Junho > Efeitos do desespero
1862 > Fevereiro > Ensinos e dissertações espíritas > A esperança
1862 > Maio > Palestras familiares de além-túmulo > Uma paixão de além-túmulo
1862 > Maio > O padeiro desumano > Suicídio
1862 > Julho > Duplo suicídio por amor e dever - Estudo moral
1862 > Julho > Estatística de suicídios
1862 > Setembro > Perseguições
1862 > Outubro > Resposta do Sr. Dombre
1862 > Outubro > Pode um Espírito recuar ante a prova?
1862 > Novembro > Dissertações e ensinos espíritas > O duelo
1863 > Fevereiro > Sermões contra o Espiritismo
1863 > Março > François-Simon Louvet, do Havre
1863 > Abril > Suicídio falsamente atribuído ao Espiritismo
1863 > Setembro > União da filosofia e do Espiritismo
1863 > Outubro > Benfeitores anônimos
1863 > Dezembro > Elias e João Batista – Refutação
1864 > Novembro > Variedades > Suicídio impedido pelo Espiritismo
1864 > Novembro > Variedades > Um suicídio falsamente atribuído ao Espiritismo
1865 > Janeiro > Nova cura de uma jovem obsedada de Marmande
1865 > Maio > Variedades
1865 > Julho > Notícias bibliográficas
1865 > Julho > Estudos morais
1865 > Dezembro > Modo de protesto de um espírita contra os ataques de certos jornais
1866 > Fevereiro > O naufrágio do Borysthène
1867 > Janeiro > Os romances espíritas
1867 > Fevereiro > Variedades > Suicídios dos animais
1868 > Julho > A ciência da concordância dos números e a fatalidade
1868 > Dezembro > Todos os Santos
Acesse gratuitamente www.kardecpedia.com. Neste site, você poderá ler todas as obras de Kardec relacionadas entre si, nas partes, capítulos e itens. É Kardec explicando Kardec.
EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Capítulo V - Bem-aventurados os aflitos > O suicídio e a loucura > 14, 15, 16 e 17.
Capítulo XII - Amai os vossos inimigos > Instruções dos Espíritos > O Duelo > 12 e 13
O QUE É O ESPIRITISMO
Capítulo II - Noções elementares de Espiritismo > Consequências do Espiritismo > 100
Capítulo III - Solução de alguns problemas pela Doutrina Espírita > O homem depois da morte > 149
Capítulo III - Solução de alguns problemas pela Doutrina Espírita > O homem depois da morte > 160
Capítulo III - Solução de alguns problemas pela Doutrina Espírita
O CÉU E O INFERNO
Segunda parte - Exemplos > Capítulo I - A passagem
Segunda parte - Exemplos > Capítulo II - Espíritos felizes > Maurice Gontran
Segunda parte - Exemplos > Capítulo V - Suicidas > Duplo suicídio por amor e por dever
Segunda parte - Exemplos > Capítulo V - Suicidas > Um ateu
Segunda parte - Exemplos > Capítulo V - Suicidas > O suicida da Samaritaine
Segunda parte - Exemplos > Capítulo V - Suicidas > Louvet François-Simon (do Havre)
Segunda parte - Exemplos > Capítulo V - Suicidas > O pai e o recruta
Segunda parte - Exemplos > Capítulo V - Suicidas > Uma mãe e seu filho
Segunda parte - Exemplos > Capítulo V - Suicidas > Louis e a costureira de botinas
Segunda parte - Exemplos > Capítulo V - Suicidas > Antoine Bell
Segunda parte - Exemplos > Capítulo V - Suicidas > Sr. Félicien
VIAGEM ESPÍRITA
INSTRUÇÕES PRÁTICAS SOBRE AS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS
Capítulo XI - Influência do Espiritismo
O ESPIRITISMO EM SUA MAIS SIMPLES EXPRESSÃO
O LIVRO DOS ESPÍRITOS
Introdução ao estudo da Doutrina Espírita > XV
Parte terceira - Das leis morais > Capítulo VI - 5. Lei de destruição > Duelo > 758 > 758-a