Conversando sobre suicídio, um convite à vida
- Jorge de Almeida Couto
- 5 de fev. de 2018
- 2 min de leitura
Quando o assunto é sofrimento e vontade de se matar, conversar, botar pra fora, desabafar, expulsar o que incomoda
é o melhor remédio. Nesse contexto, o poder da palavra é inegável e pode modificar um pensamento de morte e colocar no lugar a decisão de viver.
É pensando assim que o Centro Espírita Trabalhadores da Luz Eterna (Cetle) criou e já está dando corpo ao projeto SUICÍDIO: É PRECISO FALAR. O objetivo é prestar um serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e de prevenção do suicídio em Uberlândia, a começar pela região Sul onde se encontra o Cetle.
O tema Suicídio é abordado de várias maneiras. No Espiritismo, O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 5, diz que “a calma e a resignação adquiridas na maneira de encarar a vida terrena, e a fé no futuro, dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo da loucura e do suicídio”.
Já Dr. Jorge Andréa, no livro Enfoques Científicos na Doutrina Espírita abordando essa mesma temática tece as seguintes considerações:

“O homem moderno materializou-se, exaltando a deusa máquina e o deus técnica, não percebendo a fragilidade desses totens de barro. Deus em que confiou e acreditou esborrou-se ao menor dos ventos. Não acontecendo o mesmo com aqueles que asseguram os seus alicerces psicológicos-emocionais numa ética valorosa que o espiritualismo pode oferecer; e mais ainda, numa fé lógica, harmoniosa e inteligível por ser raciocinada, aos que se acercam do estofo dinâmico que caracteriza a Doutrina Espírita. O suicídio, como resultado de um imenso desequilíbrio emocional poderá ser um ato voluntário, porquanto existem outros fatores que concorrem para um suicídio, lento e despercebido e por isso, considerado involuntário, ou seja, suicídio consciente e inconsciente.”
Comments